Vamos agora estudar os casos latinos. Como o assunto é longo, abordaremos inicialmente apenas a função principal de cada caso, deixando o resto para futuros aprofundamentos.
O NOMINATIVO – SUJEITO DA ORAÇÃO
O nominativo é essencialmente o caso do sujeito.
Tomemos alguns exemplos bem simples:
1. A MENINA CANTA.
Nessa oração simples, fica bem fácil de identificar o sujeito A MENINA e o predicado CANTA.
A palavra menina em latim é puella, e pode apresentar seguintes flexões: puella, puellae, puellarum, puellis, puellam, puellas. No exemplo acima, “menina” é o sujeito da oração; portanto, entre todas as formas possíveis para essa palavra, escolheremos a do nominativo singular – puella.
Nossa frase fica então: PUELLA CANTAT.
2. Outro exemplo: O MESTRE EDUCA.
Nesta oração simples identificamos o sujeito O MESTRE e o predicado EDUCA. A palavra mestre em latim pode ter as seguintes formas: magister, magistri, magistrorum, magistro, magistrum, magistros, magistris. Como sujeito, a palavra mestre deve ir para o nominativo singular: magister.
Nossa frase ficará então: MAGISTER EDUCAT.
Antes de continuar dando mais exemplos de emprego do NOMINATIVO, proponho estudarmos o ACUSATIVO. Creio que o emprego das flexões de caso começará a ficar mais claro se dispusermos de dois casos em uma mesma oração.
O CASO ACUSATIVO – O OBJETO DIRETO
O acusativo é, por excelência, o caso do complemento verbal denominado em português OBJETO DIRETO.
Para bem entendermos o que significa um complemento verbal é indispensável sabermos que há verbos de sentido completo e verbos de sentido incompleto. Usando uma outra terminologia, podemos dizer que há verbos de predicação completa e verbos de predicação incompleta.
Os verbos de predicação completa tendo sentido completo, não exigem nenhum tipo de complemento. Exemplos: O pássaro voa, o ladrão fugiu, Pedro morreu, A mestra educa. A ação expressa pelo verbo, ou seja, o predicado, concentra-se toda no verbo, sem necessidade de nenhum complemento. A oração se constitui de apenas dois termos, o sujeito e o verbo. Esses verbos de predicação completa também são chamados de intransitivos.
Já os verbos de predicação incompleta são verbos que, tendo sentido incompleto exigem um complemento, um termo que lhes complete o sentido. Imagine que eu diga, por exemplo “ele perdeu”; a oração tem sentido incompleto pois não declarei “o que ele perdeu”; é preciso, para que a oração tenha sentido completo, que eu declare “o que” ele perdeu: Ele perdeu a carteira; ele perdeu os óculos; ele perdeu a compostura...
O NOMINATIVO – SUJEITO DA ORAÇÃO
O nominativo é essencialmente o caso do sujeito.
Tomemos alguns exemplos bem simples:
1. A MENINA CANTA.
Nessa oração simples, fica bem fácil de identificar o sujeito A MENINA e o predicado CANTA.
A palavra menina em latim é puella, e pode apresentar seguintes flexões: puella, puellae, puellarum, puellis, puellam, puellas. No exemplo acima, “menina” é o sujeito da oração; portanto, entre todas as formas possíveis para essa palavra, escolheremos a do nominativo singular – puella.
Nossa frase fica então: PUELLA CANTAT.
2. Outro exemplo: O MESTRE EDUCA.
Nesta oração simples identificamos o sujeito O MESTRE e o predicado EDUCA. A palavra mestre em latim pode ter as seguintes formas: magister, magistri, magistrorum, magistro, magistrum, magistros, magistris. Como sujeito, a palavra mestre deve ir para o nominativo singular: magister.
Nossa frase ficará então: MAGISTER EDUCAT.
Antes de continuar dando mais exemplos de emprego do NOMINATIVO, proponho estudarmos o ACUSATIVO. Creio que o emprego das flexões de caso começará a ficar mais claro se dispusermos de dois casos em uma mesma oração.
O CASO ACUSATIVO – O OBJETO DIRETO
O acusativo é, por excelência, o caso do complemento verbal denominado em português OBJETO DIRETO.
Para bem entendermos o que significa um complemento verbal é indispensável sabermos que há verbos de sentido completo e verbos de sentido incompleto. Usando uma outra terminologia, podemos dizer que há verbos de predicação completa e verbos de predicação incompleta.
Os verbos de predicação completa tendo sentido completo, não exigem nenhum tipo de complemento. Exemplos: O pássaro voa, o ladrão fugiu, Pedro morreu, A mestra educa. A ação expressa pelo verbo, ou seja, o predicado, concentra-se toda no verbo, sem necessidade de nenhum complemento. A oração se constitui de apenas dois termos, o sujeito e o verbo. Esses verbos de predicação completa também são chamados de intransitivos.
Já os verbos de predicação incompleta são verbos que, tendo sentido incompleto exigem um complemento, um termo que lhes complete o sentido. Imagine que eu diga, por exemplo “ele perdeu”; a oração tem sentido incompleto pois não declarei “o que ele perdeu”; é preciso, para que a oração tenha sentido completo, que eu declare “o que” ele perdeu: Ele perdeu a carteira; ele perdeu os óculos; ele perdeu a compostura...
Outro exemplo: se eu disser “Maria ganhou”, imediatamente se fará a pergunta, “que foi que Maria ganhou? Maria ganhou um prêmio, Maria ganhou um doce, Maria ganhou o jogo. A oração passa a ter obrigatoriamente três elementos: o sujeito, o verbo e o complemento do verbo.
Vamos a alguns exemplos:
1.) As servas amam as senhoras.
Nessa oração temos: o sujeito “as servas”, pois é delas que se afirma o predicado “amam as senhoras”. Depois temos o núcleo do predicado, o verbo “amar”; o verbo amar, sendo de predicação incompleta (o que ou que,as servas amam?) exige o complemento, o objeto direto “as senhoras”.
Resumindo:
a) servas-sujeito: nominativo plural;
b) senhoras-objeto direto: acusativo plural.
Serva no nominativo singular é SERVA e no nominativo plural, SERVAE.
Senhora no acusativo singular é DOMINAM, no acusativo plural DOMINAS.
Nosso exemplo ficará: SERVAE DOMINAS AMANT.
E se quiséssemos essa frase toda no singular? O nominativo singular de serva você já sabe: é SERVA. O acusativo singular de domina é DOMINAM. O verbo na terceira pessoa do singular é AMAT. Teremos então: SERVA DOMINAM AMAT.
2.) A mãe prepara a ceia.
Serva no nominativo singular é SERVA e no nominativo plural, SERVAE.
Senhora no acusativo singular é DOMINAM, no acusativo plural DOMINAS.
Nosso exemplo ficará: SERVAE DOMINAS AMANT.
E se quiséssemos essa frase toda no singular? O nominativo singular de serva você já sabe: é SERVA. O acusativo singular de domina é DOMINAM. O verbo na terceira pessoa do singular é AMAT. Teremos então: SERVA DOMINAM AMAT.
2.) A mãe prepara a ceia.
A análise nos mostra que o sujeito é a mãe, núcleo do predicado o verbo preparar que, por ser de predicação incompleta exige o complemento (o que a mãe prepara?) “a ceia”, o objeto direto. Então, mãe deve ficar no nominativo singular, ceia no acusativo singular,e o verbo na terceira pessoa do singular – parat..
a) A palavra mãe, no nominativo singular é MATER.
b) A palavra ceia no nominativo singular é CENA, e no acusativo singular é CENAM.
c) O verbo preparar, na terceira pessoa do singular é PARAT.
Nosso exemplo ficará, então, em latim: MATER CENAM PARAT.
3.) O filho ama a mãe.
3.) O filho ama a mãe.
Análise: o filho: sujeito, nominativo singular; a mãe: objeto direto, acusativo singular.
a) Filho, no nominativo singular é FILIUS.
b) Mãe, mater, no acusativo singular é MATREM
c) O verbo na terceira pessoa do singular, presente do indicativo: AMAT
O exemplo ficará: FILIUS MATREM AMAT.
NB. No exemplo anterior a palavra mãe apareceu sob a forma MATER, pois era o sujeito da oração - nominativo; neste, aparece como MATREM, pois é o objeto direto – acusativo.
E se quiséssemos passar esse exemplo para o plural?
a) O nominativo plural de FILIUS é FILII;
b) o acusativo plural de MATER é MATRES;
c) o verbo na terceira pessoa do plural, presente do indicativo, é AMANT.
O exemplo fica: FILII MATRES AMANT.